quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Intrigante...


Boa noite a todos aqueles que tem o privilégio de ser... Quem não é...Almeja ser... mas não o sabe, porque nunca se questiona! Nunca tem dúvidas! Faz parte da geração formatada! Da qual eu sei que ninguém quer fazer parte... Hoje gostava de falar um pouco sobre um livro... Um livro ao qual passei indiferente durante muito anos, um livro que muitos chamam sagrado... O maior best seller de todos os tempos, que apesar de ser o mais vendido e de estar aberto em inúmeras casas é desprezado pela maioria daqueles que o compram... Não é preciso questionar ninguém pois todos já entenderam que me refiro à bíblia cristã. Nunca tinha olhado para ela como guia, ou como a "palavra de Deus" ou algo semelhante, para mim era apenas mais um biblô como tantos outros. Curiosamente na actualidade considero-a como o código da estrada nesta estrada da vida.  Hoje enquanto lia o capitulo 7 de romanos no versículo 19 fiquei em êxtase. Recordei-me que foi um dos primeiros versículos que me impactou no meu contacto inicial e superficial com a bíblia. Passaram-se quase 10 anos e esse mesmo versículo não cessa de me incomodar... A profundidade do mesmo deixa-me bastante pensativo pois parece que foi escrito por mim... Ora vejamos o que diz:  "Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço." Entre gritos e lágrimas sentidas, lembro-me de todos os maus momentos provocados pela realidade constrangedora desse mesmo versículo. Por todas as vezes que feri alguém com dureza nas palavras, pela imolação que provoquei à minha mente em cada momento perdido a ver pornografia, ou por cada acto não realizado que impediu de fazer alguém sorrir ou sentir-se confortado pela ausência do meu abraço. É absurdo não fazer o que sabemos que é correcto e ainda mais absurdo é estar constantemente a fazer o que não queremos e sabemos que é incorrecto. Poderia centrar-me no monstro que é a pornografia... Mas isso será num post futuro, bem sei o mal que esse monstro me causou, mas neste momento quero pura e simplesmente focar-me nas relações interpessoais...   O leitor já imaginou a quantidade de sorrisos que enterrou por não fazer o que deve ser feito? Já imaginou a imensidão de pérolas da vida que perdeu por não fazer o que deve? Já alguma vez ansiou que o tempo voltasse atrás para dizer que ama a alguém que hoje já não o ouve porque partiu? Não sei se pensa nisso... Mas eu penso nisso todos os dias! A teimosia fez-me perder muitas bênçãos que a vida me trouxe... E a falta de empenho outras tantas... Este texto poderia ser uma poesia de vida... Mas ao invés é um cinzento momento de prosa, com o desejo de mudança... Não sou a pior pessoa do mundo... também não sou a melhor... Mas será que custa tentar? Um grande abraço a todos os pensadores... Novamente apelo, e agora na segunda pessoa do singular.... Não percas uma oportunidade de amar de forma incondicional aqueles a quem Deus te deu o privilégio de conhecer... Amanhã não sabes se por esta terra caminhas...

A CANETA NA MÃO DO POETA: Carlos Franqueira

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Serei Importante?

Boa noite a todos os olhos para os quais tenho o privilégio de escrever, que no final deste pedaço de escrita possam estar em simbiose com o os demais corações... Hoje foi para mim um dia complicado digamos que o meu corpo pedia incessantemente cama... Tenho o privilégio de me encontrar a trabalhar num local onde me apaixonei à primeira vista e de estudar no curso que foi feito a pensar em mim... Ainda assim, em pensamento deambulei constantemente pelo mundo dos sonhos, almejando descansar as pálpebras que insistentemente me pressionavam a pura e simplesmente adormecer.
Curiosamente ou não foi no meio desse mundo narcisista/egocêntrico no qual me apercebi da necessidade que é inerente ao ser humano... A necessidade de amar! Entre alguns telefonemas e mensagens trocadas, apercebi-me que duas pessoas, que me são muito especiais, passavam por semelhantes dificuldades mas por motivos bem piores, encontram-se doentes... Ambas com uma doença que o simples amor não cuida... Tínhamos algo em comum? Sem dúvida! A melancolia que nos consumia.
Foi num momento de silêncio após um ultimo telefonema que dei por mim divagando novamente em pensamento. Desta vez centrado na minha inutilidade perante o problema de duas pessoas tão especiais para mim... A melancolia foi bruscamente quebrada, pela futilidade da personagem que por vezes encarno, insensível, indiferente, orgulhosa, ausente... Dei por mim queixando-me pela suposta atenção que não recebo quando a tanto desejo.. Caiu a ficha! Lembrei-me do dia em que aprendi que simples palavras podem rasgar o véu que a indiferença provoca, ou que a depressão constrói... E não queria deixar perder esta oportunidade para dizer que realmente existem pessoas especiais para mim, e que não quero perder essas oportunidades... Um dia poderá ser o meu último dia e não quero jamais perder uma oportunidade de dizer que te amo! Ou poderá ser o teu ultimo dia... E eu não quero que embarques para o além não te sentido amado/a! Se as palavras não são apropriadas que minhas atitudes te encham de amor... Amor vai muito além de hormonas impulsionadoras ou palavras não sentidas transmitidas em trechos poéticos... Isso fez-me entender que devo valorizar cada atitude tua que me demonstra o quão especial sou...

E não te digo que és especial porque provavelmente não te conheço e seria hipócrita... Como em outras instâncias... Mas para alguém és a pessoa mais especial do mundo... Por isso ama... E sobretudo deixa alguém amar-te... Mesmo que teu pai ou tua mãe te abandonem... Há Alguém que sempre te amará João 3:16.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

E quando a monotonia ataca?

Boa tarde amados amantes dos devaneios saudáveis que nos levam a pensar. Como o último post indica o tempo é o maior consumista... Fui literalmente consumido! Este ano lectivo foi complicado, duro diria que praticamente impossível de gerir não fosse o Amor que o Criador nutre por mim e eu teria sucumbido. Gostaria de falar sobre esse Amor de uma forma clara que podesse atingir todos aqueles que têm plena consciência que não são deste mundo. Pois não se identificam com os valores alterados do mesmo seja de ponto de vista for... Assim como também gostaria de demonstra-lo de forma transparente a todos aqueles que abominam a palavra Jesus. Se conhecessem um pouco da sua história enquanto homem ficariam sem dúvida fascinados. Sei que se sugerisse a Leitura dos quatro Evangelhos inseridos na Biblia seria causador de "azia crónica" a alguns dos leitores mais sensíveis, por isso opto por deixar uma coleção de Augusto Cury (Análise da inteligência de Cristo) para leitura mas apenas e só para os curiosos que gostariam imenso de entender Jesus Cristo à luz da ciência,  fugindo da monotonia associada a grande maioria dos valorosos homens e mulheres que se encontram em posse das tão ansiadas férias! Finalmente cheguei ao titulo do post de hoje! "E quando a monotonia ataca?" O que me parece pertinente esmiuçar após longa ausencia destas "lides domésticas" da escrita... A nível pessoal foi um ano duro mas bastante saboroso pois completei o primeiro ano da faculdade com uma média aceitavel, mantive-me são enquanto profissional do mercado de trabalho, a nível musical e pessoal, fui extremamente abencoado (mas isto já desde a minha nascença) pois sou um completo priviligiado no que toca a amigos e família! Grande abraço para todos vocês que me permitiram vencer todas as portagens que a estrada da vida me trouxe no decorrer deste ano. Um grande obrigado! Foi como se tivesse uma via verde especial na qual podesse sempre passar sem pagar nada! Evidente que tive muitas dificuldades em gerir tudo, mas sem esforço vencer é impossível! Isto se formos umas raras excepcões que fogem de um dos monstros mundiais apelidado de "Corrupção"! Agora que o cabo das tormentas da foi dobrado questiono-me... E quando a monotonia ataca? O que fazer? Se ter  tempo demasiado ocupado é desgastante! Para não dizer extenuante! O que significa ter tempo livre a mais? Para mim tem dois significados possíveis: Ou o aproveitamos da melhor forma fazendo o que realmente gostamos junto de todos aqueles que gostamos como se não houvesse amanha! Ou entramos na oficina da desocupação e tornamos a nossa mente "a oficina perfeita para o diabo trabalhar!" Qual é a tua escolha?
Ser consumido pelo tempo é duro de gerir, a essência da coisa está em aprender a sermos nós a consumir o tempo da melhor maneira possível! Um abraço Carlos Franqueira.